
Como você se sentiria depois de ter trabalhado em algo durante um ou dois anos, e até mesmo durante cinco anos e depois te dizerem que aquilo não presta? Isto acontece todos os dias, e acontece eventualmente para qualquer autor, não importando o quanto tenha sido aclamado pela crítica: o gosto amargo de uma avaliação editorial não favorável. Anos de trabalho, de exercício intelectual solitário delirante, vão para o lixo. Como fazer o escritor aprender com as más notícias?
Isto não é incomum para escritores que dizem não querer ver as avaliações desfavoráveis. Outros confessam que não gostam de saber nem das boas e más notícias sobre seus livros e o escritor sabe das notícias instintivamente apenas numa simples olhadela. Desde que não se é um Shakespeare, que só teve boas avaliações, todos os escritores devem aprender a lidar com o avaliador *. Por exemplo, a romancista Mary Gordon, que tem obtido os maiores louvores e poucas quedas, dá sua opinião desta maneira: .Um bom avaliador nunca sente como sendo bom ou ruim um mau sentimento. Jamais quis saber cada um deles..
A profissão de avaliador é, como não poderia deixar de ser, infinitamente fascinante e, talvez, assustadora, misteriosa e frustrante para quem estão envolvidas no mercado editoriais. A Pushcart Press publicou. "Rotten Reviews and Rejections", tendo vendido perto de 70 mil exemplares em várias edições, onde se supõe, para escritores e seus colegas editores.
* Encarregado(a) de ler os originais. Aqui no Brasil em muitos casos esta função é exercida também pelo(a) editor(a), o(a) proprietário(a) da editora.
** Na foto: James Joyce e sua editora Sylvia Beach, em Paris.
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